Me ponho a pensar em minha trajetória terrena e julgo se estou certa de minhas convicções. Mas o que será isso? É tão difícil quanto resolver uma fórmula matemática (para mim), é tão invisível quanto o ar que respiramos. Sabemos que existe porque o utilizamos para viver, porém não podemos vê-lo e isso dificulta julgar o grau de sua qualidade. Só reclamamos quando o respirável se torna sufocante, asfixiante e repugnável.
Pois bem, meu caro amigo, me ponho a disposição de novas descobertas e explicações para certos incômodos, se é que explicar é possível a esta altura. Talvez agir fosse o mais digno e preciso.
Seja bem vindo ao mundo "ENIGMÁTICO" da mente e paralvras "ENIGMÁTICAS", tenha coragem de embarcar numa viagem sem volta...














quarta-feira, 6 de junho de 2012


Não sei o que há,
Mas, em alguns momentos 
Tenho vontade de sair de mim
De me rasgar, gritar, como num urro de dor
Debulhar-me em lágrimas.

Não sei o que há,
Quando estou só quero me esvair
Me deixar, abandonar
Num quarto, na rua vazia
Na estrada escura e fria.

Não sei o que há,
E é porque não sei
Que me sinto só. 
Por não saber que vivo
Só, e só me mantenho
Longe de mim. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Partida

Eu gostaria de comunicar que a partir de agora começo a encarar-me, a ditar minhas metas e traçar meu rumo. Não quero experimentar um jogo, nem mesmo algo que tenha início e fim traçados. Vou andar, andar e andar com o objetivo de conquistar a mim mesma. Não quero encostar no muro e gritar os nomes daqueles que se escondem, como numa brincadeira de criança, prefiro passar as mãos nos tijolos sobrepostos do muro da vida e dizer que estou alisando-a para senti-la, dura, mas, projeta por mim. 


Um abraço, as mudanças me chamam e eu não resisto.   


Isa Villares.  

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